Procure aqui...
TOPO
ARQUITETURA Cidades COLUNAS Por aí

Chile (dia 1/6)

Olá pessoal. Tudo bem?

Nesse primeiro post do ano, temos novidades no nosso canal “Por Aí”. Vamos trazer para vocês um pouco da nossa experiência no Chile, mais precisamente em Santiago. Foram 6 maravilhosos dias e vamos compartilhar com vocês em 6 posts, cada um para um dia. Vamos embarcar nessa juntos?

Chegamos no Chile no dia 22/12/2017, por volta de umas 13:00h. Antes da viagem, procuramos algumas empresas para fazer o transfer até o hotel, até chegamos a entrar em contato com um taxista de lá, porém os valores eram absurdos. Por fim, descobrimos que o hotel que iríamos ficar hospedados (NH Ciudad de Santiago) tinha esse serviço por um preço muito mais em conta, então, acabamos fechando com eles. Chegamos ao aeroporto e o transfer já estava nos esperando. Antes de ir viajar eu já tinha consultado na internet o trajeto do aeroporto até o hotel, para ter uma noção de quanto tempo levava, e era de apenas 19 minutos. Porém, pegamos muito trânsito e levamos mais de 1 hora para chegar.

O trajeto foi cansativo e, até aquele momento, nada diferente do Brasil: trânsito, buzina, barulho e motoristas mal educados rsrs. No caminho que fizemos passamos pelo rio Mapocho, que estava com suas águas bem baixas e de cor marrom, porém nem um pouco fedidas como os nossos rios. Nas margens do rio foi plantado um tipo de árvore (na verdade está presente na cidade inteira) que de acordo com o motorista era da espécie Platanus orientalis, porém, assim que cheguei, fui pesquisar no Google e achei um site falando que existe um estudo, de cientistas da Universidade Católica, que diz que as árvores do Chile na verdade são um cruzamento de duas variedades, Platanus occidentalis com Platanus orientalis, o que faz sua característica mudar. Outra curiosidade sobre essa árvore é que ela solta um pólen que da muita alergia nos moradores de Santiago, tanto é que estão pensando em trocar todas as árvores da cidade por conta disso (pelo menos foi o que disse o motorista).

Depois de chegarmos e conhecermos o hotel, fomos almoçar no Patio Bellavista, que fica na comuna Bellavista. O Chile é dividido em comunas, é para nós o mesmo que bairro. Porém, para eles, barrio é algo diferente que eu não sei nem como poderíamos chamar aqui no Brasil rsrs, mas eles costumam chamar de barrio uma rua ou até duas. Falando um pouco mais sobre o Patio Bellavista, é um lugar muito agradável, descolado e com uma arquitetura incrível, são restaurantes, bares e lojas que se encontram em um espaço construído que une diferentes soluções estruturais, como metálica, concreto, alvenaria, em um mix de materiais e cores que encantam o olhar. Cada canto que olhamos possui detalhes curiosos, é um prato cheio para nós arquitetos! É um espaço que conecta o público e o privado de uma maneira agradável e fluida, são espaços como esse que tornam as cidades um lugar convidativo para as pessoas.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Patio Bellavista. Fonte: arquivo pessoal.

Ficamos com muita dúvida de onde comer porque todos os restaurantes pareciam ser ótimos, mas no fim optamos pelo restaurante La Casa en El Aire. Pedimos duas porções para compartilhar, o Chorrillana del Pescador e o Mix de Arcadio Buendia, ambos com alimentos bem familiares para nós brasileiros, como: ovo, batata frita, cebola, camarão, mandioca, guacamole, etc. Foi nesse restaurante que tive a minha primeira experiência com a água do Chile. Li em diversos blogs que a água era muito diferente da nossa e que os brasileiros costumam estranhar muito. Mas eu, particularmente, não vi diferença nenhuma.

Chorrillana del Pescador (camarones, cebolla, papas fritas, huevo frito) $ 12.900

Mix de Arcadio Buendia (Yuca, empanaditas colombianas, arepas, patacones y guacamole) por $ 8.900

Depois do almoço aproveitamos para trocar dinheiro em uma casa de câmbio que fica no próprio Patio Bellavista, não é o preço mais em conta que encontramos, porém achamos que era um lugar mais seguro. Uma dica boa, pelo menos para nós compensou muito, é deixar para trocar o dinheiro lá mesmo. Trocamos o dinheiro e pegamos um uber para ir até uma outra comuna, chamada Las Condes, onde fica situado o restaurante Bali Hai. Fomos até lá para acertar a reserva da ceia de Natal (entrarei em maiores detalhes sobre o restaurante e a ceia nos próximos posts). Como era o nosso primeiro dia no Chile, não tivemos muito tempo para pesquisar outras alternativas, mas depois descobrimos que lá é super fácil para andar de metrô.

Como tínhamos feito uma reserva pelo site para jantar no restaurante “Como água para chocolate”, voltamos de uber também, para conseguir chegar a tempo. Fiquei encantada com o restaurante (missão para 2018: assistir o filme “Como água para chocolate”). A decoração do casarão onde ele fica situado é super diferente, com estilo rústico, se destaca pelo aconchego, trazido tanto pela escolha da madeira como material principal, como também pela escolha das cores, que combinaram perfeitamente com a madeira e ainda trouxeram um ar super romântico para o espaço, conferindo uma atmosfera mágica e encantadora. Além da madeira, também temos a presença de ferro, tijolinho e um pouco de verde, uma combinação perfeita. A decoração das mesas não fica por baixo, as louças são lindas e ainda somos recebidos com pétalas de rosa para reforçar ainda mais o ar romântico do lugar.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: arquivo pessoal.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: arquivo pessoal.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: arquivo pessoal.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: arquivo pessoal.

Achei na internet uma foto do restaurante durante o dia, o clima deve ser muito agradável também! Vejam os detalhes como a fonte, o poste e a mesa que lembra uma cama, tudo muito charmoso.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: tudo fica interessante.

Restaurante Como água para chocolate. Fonte: tudo fica interessante.

O prato que eu escolhi estava maravilhoso, chama-se “Salmón a la Piedra”. Com tudo que eu gosto: salmão, camarão, batata, cogumelos, legumes. Hummmm, saudade!

Salmón a la Piedra (Salmón grillado en piedra, con camarones al ajillo, papas a la mantequilla y champiñones) $ 12.900

Depois desse jantar maravilhoso, voltamos para o hotel e nosso primeiro dia em Santiago chegou ao fim!

Não percam nosso próximo post. Vamos contar sobre nossa visita a vinícola Santa Rita.

Fonte: ( ADN / Tudo fica interessante)

«

»

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga-nos @giovanna.bazani

Esta mensagem de erro é visível apenas para administradores do WordPress

Erro: nenhum feed encontrado.

Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.